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Retraite: 1 a 12 de maio de 2023

A cidade dos anjos

Firme na mão do Pai a caminhada começa.
A porta é estreita e a trilha também.
Foco, concentração, persistência e resistência.

Dores, suores, visões e lágrimas.
O tempo corre lento e o silêncio impera.
Anjos laranja florescente se movem as vezes
E são também o exemplo do estático.

A vida vibra em sons e cores no exterior.
E penetra o interior em sincronicidades.
E chega então o alimento.
Ora para o físico, ora para a alma.

O belo, o sublime, o sagrado, a luz.
O feio, o abissal, o profano, a treva.

Ao cruzar o zênite a tormenta serena.
Náufrago em um bote se avista a praia.
Tudo é novo, inexplorado, irreconhecível.
Os sentidos investigam a tal realidade.

Reencontros...
Recordações sepultadas desabrocham.
Surpreendem, maravilham e deslumbram.
Palavras simples são incapazes de descrever.
E então a poesia se faz precisa.

E a experiência finda e o mundo volta.
Aterrissagem suave, retorno a vida densa.
Nada mais é o mesmo, nada impacta.
Tornei-me anjo operante na luz e na treva.


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