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Retraite: retiro de 02 a 13 de dezembro de 2022

Cheguei no Ashram vazia de expectativas. Queria ser a flauta de Krishna, que, porque é oca, Deus preenche todos os dias com o Seu Amor.
O silêncio que encontrei no Ashram não fui em quem criei, eu me entreguei ao silêncio do Ashram, permiti, à medida que calei emoções oportunistas, que a mente inferior teimava em apontar como se aquelas emoções fossem meu tudo, querendo que eu não me enxergasse fora delas, enquanto elas é que foram criadas por mim... talvez em algum momento elas tivessem muito a me ensinar e, nesse caso, agradeço e liberto essa relação de dependência e mesmo que elas algum dia voltem, aprendi no silêncio do Ashram a reconhece-las, quem sabe até acolhe-las, mas tendo a certeza de que se as emoções são minhas, elas não são eu.
Sim, eu já sabia. Eu sou o que sou! Mas em silêncio é mais fácil perceber-se.
Esvaziando, deixando o silêncio tomar o espaço dos pensamentos. Permitindo, não, aceitando o silêncio que encontrei, um silêncio que nunca tinha sentido, porque mesmo sem dizer nada, sem emitir nenhum som, nunca tinha estado em silêncio.


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